terça-feira, 3 de abril de 2012

Finalizando o projeto.

Sem dúvidas o trabalho foi árduo e o caminho cheio de obstáculos, mas conseguimos alcançar nossas metas pessoais, conseguimos finalizar o nosso projeto. Durante a caminhada aprendemos muitas coisas com ele, coisas que poderemos colocar em prática nas nossas vidas e com nossos alunos. 



segunda-feira, 2 de abril de 2012

Brasil estuda uso do PET em embalagens de alimentos



Kleyzer Seixas, do A Tarde On Line
Kleyzer Seixas / Agência A Tarde


A maior parte do PET reciclado é destinado à industria têxtil, que detém cerca de 60% deste mercado no Brasil, e tranforma material em malas, mochilas e vestuário em geral. O restante é aproveitado pelas indústrias automotiva e de transportes, por exemplo. Agora é discussão é sobre a reutilização do PET em embalagens de produtos do ramo alimentício. Atualmente, este uso é proibido no Brasil, devido à falta de tecnologia apropriada. 
Para que pudesse ser reaproveitado nas embalagens de alimentos, o PET precisaria passar por um processo específico, que ajuda a descontaminar o material com mais precisão do que é feito atualmente. Uma consulta pública na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estuda a possibilidade de liberar esta utilização. A nova tecnologia está sob análise do Ministério da Saúde (MS), em conjunto com a Anvisa. A coordenadora pesquisa da Abrelpe, Silvia Martarelo, salienta que o novo processo, por ser mais avançado, será também mais oneroso.
Países como os Estados Unidos e França saíram na frente e já utilizam a embalagem monocamada de PET, conhecida pela sigla URRC, e que permite o contato direto com alimentos e bebidas. A descontaminação é feita por um sistema de superlavagem, cujo principal avanço é garantir o mesmo nível de limpeza da matéria prima virgem. Martarelo destaca a necessidade de o Brasil implantar uma tecnologia similar: “Estaríamos reintroduzindo o PET em um outro ciclo, alem dos já existentes, e que são importantes para o segmento e para a preservação do meio ambiente”.

Brasil ocupa posição de destaque


Kleyzer Seixas, do A Tarde On Line



O Brasil recicla cerca de 47% de todo o PET (Poli Tereftalato de Etileno) consumido no País, segundo dados da Associação Brasileira de Pet (Abepet). No total, são recicladas cerca de 170 mil toneladas ao ano, conforme informações da Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem).
Os dados referentes ao valor movimentado pelo produto ainda não foram calculados. De acordo com o diretor executivo da Cempre, André Vilhena, não há como precisar quanto é arrecadado apenas com a reciclagem do PET. A reciclagem em geral, incluindo papel, plástico, PET e metal, movimenta R$ 8 bilhões por ano.
O crescimento do processo de reciclagem, segundo Vilhena, é estimulado pelas cooperativas, que têm a atividade como importante fonte de receita. “O PET tem valor agregado e ganhará ainda mais com o avanço da tecnologia nessa área”, diz. O investimento no setor é destacado também por Hermes Cortesini, da Abepet. Segundo dele, a indústria de resina virgem para embalagem (usada para fazer garrafa PET) cresceu 367% desde 1994.
“O dado de 47% é apenas a ponta do iceberg, porque por trás temos todo um trabalho da indústria do PET, com empresas e cooperativas interessadas em melhorar o setor, que traz benefícios ambiental e social”, destacou Cortesini. Atualmente, cerca de 300 empresas reciclam o PET consumido no Brasil, a maioria em São Paulo. Desse total, 40 empresas usam o PET para a fabricação de outros produtos, além da destinação para a industria têxtil.
O resultado coloca o Brasil entre os maiores recicladores do material no mundo. "Se levarmos em conta que outras pessoas e associações independentes trabalham com a reciclagem do PET e ficam de fora de nossas estatísticas oficiais, chegamos à conclusão que estamos acima dos 50%. Nenhum outro país recolhe e processa 50% do PET que produz, além do Japão”, conta Cortesini.

Reciclagem: cooperativas investem no diferencial



Kleyzer Seixas, do A Tarde On Line
Kleyzer Seixas / Agência A Tarde
Quem vê os brincos, pulseiras, colares, anéis, chaveiros, pufs, poltronas e até camas produzidos pelas cooperativas baianas não imagina o processo de produção pelo qual passaram até chegar ao formato final. Muitos destes acessórios e móveis são feitos a partir da reciclagem de garrafas pet, responsável pela embalagem de mais de 60% do refrigerante consumido no Brasil. Em Salvador, duas cooperativas, pelo menos, se dedicam a agregar valor ao plástico.
Na Bahia, cooperativas como a Camapet e a Novo de Novo se dedicam ao trabalho. A Novo de Novo produz pufs e poltronas há um ano. O material utilizado na fabricação dos móveis é comprado na mão de catadores por R$ 0,60 o quilo. Depois, as garrafas são lavadas, empilhadas e transformam-se em peças bastante originais, que são vendidas entre R$ 50,00 e R$ 150,00.
O presidente da Camapet, Joilson Santana, conta que a atividade também é realizada de forma independente por muitas pessoas em todo o Estado. Para ele, a intenção de transformar o pet em outros bens é valorizar o material e enriquecer a oferta de produtos artesanais. A empresa resolveu investir na produção de bijuterias há cerca de um ano, depois de iniciar a atividade vendendo as embalagens coletadas pelos funcionários para o mercado do sul e sudeste do país.
Michele Almeida, de 21 anos, Renata França, 20, e Geovani Bispo, 19, trabalham com a confecção dos acessórios na Camapet, localizada na Baixa do Fiscal, na Cidade Baixa. Depois de aprender a produzir o material há dois anos, Geovani ensinou o ofício para Michele e Renata. Com a orientação de uma professora de design da Universidade Estadual da Bahia, passou seis meses estudando corte e modelagem.
O trabalho é realizado de segunda a sexta. A fabricação de cada peça leva, em média, de 20 a 60 minutos. Tudo começa com a higienização da garrafa, quando é retirado o rótulo e lavada a embalagem. Depois, a garrafa passa pelo equipamento de filetada, onde é cortada em tiras para, na seqüência, ser enrolada em um perfil, que dá forma ao material.
A depender da peça, ela pode ganhar miçangas ou outro tipo de adorno. O resultado são bijuterias originais e diferentes, que carregam a vantagem de colaborar com a preservação do meio ambiente, já que evitam que os plásticos sejam jogados de forma aleatória na natureza. As peças, normalmente, são comercializadas por preços que variam de R$ 3,00 a R$ 15,00.
Mercado difícil - Apesar do empenho das duas cooperativas, o mercado ainda é difícil para quem trabalha no segmento. Os jovens da Camapet, por exemplo, só conseguem emplacar suas produções em feiras, escolas e departamentos públicos. Em alguns meses, chegam a expor cinco vezes nesses locais. Em outros, não há uma exposição sequer e o trabalho fica encalhado, na sede da empresa, onde aparecem raríssimos consumidores. Para driblar as dificuldades, pensam em abrir um pequeno negócio.
O grupo de trabalhadores da Novo de Novo tem o mesmo objetivo, já que hoje os móveis são vendidos no local onde são fabricados. Embora a maioria dos clientes seja de outros bairros da cidade, os funcionários da cooperativa do Bairro da Paz planejam montar uma loja em outro local para atrair mais consumidores, conta Ana Claudia Santos, uma das responsáveis pela produção.
Eles pontuam, no entanto, a dificuldade de emplacar peças feitas com material reciclado. Os produtores das bijuterias já perderam as contas do quanto deixaram de vender por causa da matéria-prima e dizem que é comum algumas pessoas desistirem de levar o produto ao saber que foi feito com material reutilizado. “Eles não nos dizem, mas nós percebemos, porque se empolgam, dizem que a peça é linda e dão para trás quando são informadas que é feita a partir de pet. Muita gente acha que tudo que é reciclável é lixo. Para nós, pelo contrário, tudo que é reutilizável é luxo”, acrescenta.

Descarte inadequado do PET é problema para meio ambiente


Kleyzer Seixas, do A Tarde On Line


Criado há mais de 70 anos e comercializado a partir de 1970 nos Estados Unidos, o PET passou a ser reciclado a partir dos anos 80. Vinte anos após o inicio da coleta do produto, a sua reutilização é vista como importante para a preservação do meio ambiente. Apesar do crescimento da reciclagem, a destinação inapropriada ainda é um problema a ser resolvido.
Não é difícil encontrar garrafas boiando em rios e mares ou jogadas nas ruas ou praias de todo o País. Em Salvador, a situação não é diferente. Estima-se que apenas 2% do lixo reciclável (papel, metal, plástico e PET) seja reutilizado, de acordo com informações do geógrafo com especialização em gerenciamento ambiental, Raimundo Nascimento, que trabalha no segmento de cooperativas ligadas ao PET.
Diferente do que defende alguns representantes ligados às associações do setor no país, o especialista acredita que o material coletado na capital baiana ainda é muito pouco se comparado ao total da produção. “A porcentagem de 2% é insignificante com relação ao que se produz. O restante, muito provavelmente, vai parar nos aterros, ruas e rios”, ressalta.
Quem partilha da mesma opinião é a coordenadora do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Abrelpe, Silvia Martarelo Astolpo. “O catador ainda pega o menor volume do PET, porque o maior vai parar nos mananciais, nas praias e em tantos outros locais”, enfatiza. E alerta: “A única coisa que pode ser feira é alterar o padrão de consumo, que deve ser mais consciente”.
O descarte de forma aleatória causa impactos desastrosos ao meio ambiente. Só para se decompor, o plástico demora, em média, 400 anos. De acordo com o geógrafo Raimundo Nascimento, tanto a vida marinha quanto a terrestre são prejudicadas pelo produto. Ele explica que o lançamento do PET no solo, por exemplo, impede o crescimento de plantações.
“O plástico é derivado do petróleo, que é matéria orgânica, mas apesar da sua origem, ele não é orgânico e faz mal ao meio ambiente quando descartado de forma inadequada, porque não se incorpora a ele”, diz Nascimento, que se preocupa ainda com o impacto visual causado pelo problema: “O plástico, dentre todo o lixo jogado em locais inapropriados, é o que causa mais impacto visual”.
 
Ações são restritas - As iniciativas que existem para tentar conter o problema são poucas e se resumem à ação dos próprios moradores da cidade, diz Nascimento, ao criticar a indiferença do poder púbico com relação ao problema. “Os órgãos trabalham pouco, existem iniciativas na cidade toda por conta própria, de pessoas preocupadas com as causas do meio ambiente e associações”, pontua.
Dentre as iniciativas, o geógrafo destaca o trabalho feito pelos funcionários da Camapet em Alagados. Como não havia coleta regular no bairro, a cooperativa passou a fazer oficinias no local, com o intuito de conscientizar a população a direcionar as garrafas PET para locais adequados. O trabalho, segundo ele, rendeu bons resultados. Hoje, ainda há descarte inadequado na região, mas a sujeira diminuiu bastante, se comparada há cinco anos.
Trabalho similar foi feito pela ONG Paciência Viva no Rio Vermelho. Desde 2001, os funcionários da organização trabalham no local para revitalizar a Praia da Paciência. O objetivo, segundo o diretor da entidade, Cláudio Deiró, é evitar que os resíduos sejam jogados no local, por meio da conscientização dos frequentadores. Eles também trabalham coletando o lixo acumulado na praia a nas imediações e ministrando palestras em escolas e faculdades.

Quanto o país produz e quanto recicla de garrafas pet


publicado em 23/04/2010 às 04h42:
Reciclagem de garrafa pet movimenta mercado milionário

A reciclagem dessas garrafas emprega cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil

Do Jornal da Record


A reciclagem de garrafas emprega cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil. O país produz anualmente 520 mil toneladas de garrafas pet por ano. Desse total, metade acaba indo para o lixo. Esses números fizeram o Brasil se tornar um dos países que mais recicla no mundo.

O material gerado pela reciclagem das garrafas é usado em cerca de 200 produtos, entre eles os carpetes que forram a grande parte dos automóveis produzidos no país. São cerca de 20 milhões de metros de carpete por ano. A indústria automobilística recebe mais da metade da produção das garrafas recicladas.


7º Censo da Reciclagem de PET no Brasil 2010 


Gráfico contendo a quantidade de garrafas produzidas e a quantidade de garrafas recicladas.

De acordo com esse gráfico podemos ver que a reciclagem das PETs no país vem aumentando, o que é sem duvida uma boa notícia.

Gráfico contendo de quem as indústrias que reciclam as PETs a compram.


Um importante dado é mostrado nesse gráfico, onde mostra que as garrafas em sua maioria são compradas de catadores, pessoas que trabalham autonomamente para poder ter seu sustento.

Gráfico mostrando a dificuldade em recolher as PETs para reciclar.


 Interessante observar que a maioria dos entrevistados considera estar cada dia mais difícil ter acesso ao PET para reciclar.

Gráfico mostrando o uso final da PET reciclado.

Interessante observar que grande parte do PET reciclado é usado no ramo Têxtil, porém ele é usado em vários outros ramos. 


Informações obtidas em http://www.abipet.org.br/index.html?method=mostrarDownloads&categoria.id=3

domingo, 25 de março de 2012

Vídeo:O brincar e o planeta


Este vídeo apresenta de forma criativa e interessante o tempo de decomposição das embalagens e também como podemos reutilizá-las .