terça-feira, 3 de abril de 2012

Finalizando o projeto.

Sem dúvidas o trabalho foi árduo e o caminho cheio de obstáculos, mas conseguimos alcançar nossas metas pessoais, conseguimos finalizar o nosso projeto. Durante a caminhada aprendemos muitas coisas com ele, coisas que poderemos colocar em prática nas nossas vidas e com nossos alunos. 



segunda-feira, 2 de abril de 2012

Brasil estuda uso do PET em embalagens de alimentos



Kleyzer Seixas, do A Tarde On Line
Kleyzer Seixas / Agência A Tarde


A maior parte do PET reciclado é destinado à industria têxtil, que detém cerca de 60% deste mercado no Brasil, e tranforma material em malas, mochilas e vestuário em geral. O restante é aproveitado pelas indústrias automotiva e de transportes, por exemplo. Agora é discussão é sobre a reutilização do PET em embalagens de produtos do ramo alimentício. Atualmente, este uso é proibido no Brasil, devido à falta de tecnologia apropriada. 
Para que pudesse ser reaproveitado nas embalagens de alimentos, o PET precisaria passar por um processo específico, que ajuda a descontaminar o material com mais precisão do que é feito atualmente. Uma consulta pública na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estuda a possibilidade de liberar esta utilização. A nova tecnologia está sob análise do Ministério da Saúde (MS), em conjunto com a Anvisa. A coordenadora pesquisa da Abrelpe, Silvia Martarelo, salienta que o novo processo, por ser mais avançado, será também mais oneroso.
Países como os Estados Unidos e França saíram na frente e já utilizam a embalagem monocamada de PET, conhecida pela sigla URRC, e que permite o contato direto com alimentos e bebidas. A descontaminação é feita por um sistema de superlavagem, cujo principal avanço é garantir o mesmo nível de limpeza da matéria prima virgem. Martarelo destaca a necessidade de o Brasil implantar uma tecnologia similar: “Estaríamos reintroduzindo o PET em um outro ciclo, alem dos já existentes, e que são importantes para o segmento e para a preservação do meio ambiente”.

Brasil ocupa posição de destaque


Kleyzer Seixas, do A Tarde On Line



O Brasil recicla cerca de 47% de todo o PET (Poli Tereftalato de Etileno) consumido no País, segundo dados da Associação Brasileira de Pet (Abepet). No total, são recicladas cerca de 170 mil toneladas ao ano, conforme informações da Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem).
Os dados referentes ao valor movimentado pelo produto ainda não foram calculados. De acordo com o diretor executivo da Cempre, André Vilhena, não há como precisar quanto é arrecadado apenas com a reciclagem do PET. A reciclagem em geral, incluindo papel, plástico, PET e metal, movimenta R$ 8 bilhões por ano.
O crescimento do processo de reciclagem, segundo Vilhena, é estimulado pelas cooperativas, que têm a atividade como importante fonte de receita. “O PET tem valor agregado e ganhará ainda mais com o avanço da tecnologia nessa área”, diz. O investimento no setor é destacado também por Hermes Cortesini, da Abepet. Segundo dele, a indústria de resina virgem para embalagem (usada para fazer garrafa PET) cresceu 367% desde 1994.
“O dado de 47% é apenas a ponta do iceberg, porque por trás temos todo um trabalho da indústria do PET, com empresas e cooperativas interessadas em melhorar o setor, que traz benefícios ambiental e social”, destacou Cortesini. Atualmente, cerca de 300 empresas reciclam o PET consumido no Brasil, a maioria em São Paulo. Desse total, 40 empresas usam o PET para a fabricação de outros produtos, além da destinação para a industria têxtil.
O resultado coloca o Brasil entre os maiores recicladores do material no mundo. "Se levarmos em conta que outras pessoas e associações independentes trabalham com a reciclagem do PET e ficam de fora de nossas estatísticas oficiais, chegamos à conclusão que estamos acima dos 50%. Nenhum outro país recolhe e processa 50% do PET que produz, além do Japão”, conta Cortesini.

Reciclagem: cooperativas investem no diferencial



Kleyzer Seixas, do A Tarde On Line
Kleyzer Seixas / Agência A Tarde
Quem vê os brincos, pulseiras, colares, anéis, chaveiros, pufs, poltronas e até camas produzidos pelas cooperativas baianas não imagina o processo de produção pelo qual passaram até chegar ao formato final. Muitos destes acessórios e móveis são feitos a partir da reciclagem de garrafas pet, responsável pela embalagem de mais de 60% do refrigerante consumido no Brasil. Em Salvador, duas cooperativas, pelo menos, se dedicam a agregar valor ao plástico.
Na Bahia, cooperativas como a Camapet e a Novo de Novo se dedicam ao trabalho. A Novo de Novo produz pufs e poltronas há um ano. O material utilizado na fabricação dos móveis é comprado na mão de catadores por R$ 0,60 o quilo. Depois, as garrafas são lavadas, empilhadas e transformam-se em peças bastante originais, que são vendidas entre R$ 50,00 e R$ 150,00.
O presidente da Camapet, Joilson Santana, conta que a atividade também é realizada de forma independente por muitas pessoas em todo o Estado. Para ele, a intenção de transformar o pet em outros bens é valorizar o material e enriquecer a oferta de produtos artesanais. A empresa resolveu investir na produção de bijuterias há cerca de um ano, depois de iniciar a atividade vendendo as embalagens coletadas pelos funcionários para o mercado do sul e sudeste do país.
Michele Almeida, de 21 anos, Renata França, 20, e Geovani Bispo, 19, trabalham com a confecção dos acessórios na Camapet, localizada na Baixa do Fiscal, na Cidade Baixa. Depois de aprender a produzir o material há dois anos, Geovani ensinou o ofício para Michele e Renata. Com a orientação de uma professora de design da Universidade Estadual da Bahia, passou seis meses estudando corte e modelagem.
O trabalho é realizado de segunda a sexta. A fabricação de cada peça leva, em média, de 20 a 60 minutos. Tudo começa com a higienização da garrafa, quando é retirado o rótulo e lavada a embalagem. Depois, a garrafa passa pelo equipamento de filetada, onde é cortada em tiras para, na seqüência, ser enrolada em um perfil, que dá forma ao material.
A depender da peça, ela pode ganhar miçangas ou outro tipo de adorno. O resultado são bijuterias originais e diferentes, que carregam a vantagem de colaborar com a preservação do meio ambiente, já que evitam que os plásticos sejam jogados de forma aleatória na natureza. As peças, normalmente, são comercializadas por preços que variam de R$ 3,00 a R$ 15,00.
Mercado difícil - Apesar do empenho das duas cooperativas, o mercado ainda é difícil para quem trabalha no segmento. Os jovens da Camapet, por exemplo, só conseguem emplacar suas produções em feiras, escolas e departamentos públicos. Em alguns meses, chegam a expor cinco vezes nesses locais. Em outros, não há uma exposição sequer e o trabalho fica encalhado, na sede da empresa, onde aparecem raríssimos consumidores. Para driblar as dificuldades, pensam em abrir um pequeno negócio.
O grupo de trabalhadores da Novo de Novo tem o mesmo objetivo, já que hoje os móveis são vendidos no local onde são fabricados. Embora a maioria dos clientes seja de outros bairros da cidade, os funcionários da cooperativa do Bairro da Paz planejam montar uma loja em outro local para atrair mais consumidores, conta Ana Claudia Santos, uma das responsáveis pela produção.
Eles pontuam, no entanto, a dificuldade de emplacar peças feitas com material reciclado. Os produtores das bijuterias já perderam as contas do quanto deixaram de vender por causa da matéria-prima e dizem que é comum algumas pessoas desistirem de levar o produto ao saber que foi feito com material reutilizado. “Eles não nos dizem, mas nós percebemos, porque se empolgam, dizem que a peça é linda e dão para trás quando são informadas que é feita a partir de pet. Muita gente acha que tudo que é reciclável é lixo. Para nós, pelo contrário, tudo que é reutilizável é luxo”, acrescenta.

Descarte inadequado do PET é problema para meio ambiente


Kleyzer Seixas, do A Tarde On Line


Criado há mais de 70 anos e comercializado a partir de 1970 nos Estados Unidos, o PET passou a ser reciclado a partir dos anos 80. Vinte anos após o inicio da coleta do produto, a sua reutilização é vista como importante para a preservação do meio ambiente. Apesar do crescimento da reciclagem, a destinação inapropriada ainda é um problema a ser resolvido.
Não é difícil encontrar garrafas boiando em rios e mares ou jogadas nas ruas ou praias de todo o País. Em Salvador, a situação não é diferente. Estima-se que apenas 2% do lixo reciclável (papel, metal, plástico e PET) seja reutilizado, de acordo com informações do geógrafo com especialização em gerenciamento ambiental, Raimundo Nascimento, que trabalha no segmento de cooperativas ligadas ao PET.
Diferente do que defende alguns representantes ligados às associações do setor no país, o especialista acredita que o material coletado na capital baiana ainda é muito pouco se comparado ao total da produção. “A porcentagem de 2% é insignificante com relação ao que se produz. O restante, muito provavelmente, vai parar nos aterros, ruas e rios”, ressalta.
Quem partilha da mesma opinião é a coordenadora do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Abrelpe, Silvia Martarelo Astolpo. “O catador ainda pega o menor volume do PET, porque o maior vai parar nos mananciais, nas praias e em tantos outros locais”, enfatiza. E alerta: “A única coisa que pode ser feira é alterar o padrão de consumo, que deve ser mais consciente”.
O descarte de forma aleatória causa impactos desastrosos ao meio ambiente. Só para se decompor, o plástico demora, em média, 400 anos. De acordo com o geógrafo Raimundo Nascimento, tanto a vida marinha quanto a terrestre são prejudicadas pelo produto. Ele explica que o lançamento do PET no solo, por exemplo, impede o crescimento de plantações.
“O plástico é derivado do petróleo, que é matéria orgânica, mas apesar da sua origem, ele não é orgânico e faz mal ao meio ambiente quando descartado de forma inadequada, porque não se incorpora a ele”, diz Nascimento, que se preocupa ainda com o impacto visual causado pelo problema: “O plástico, dentre todo o lixo jogado em locais inapropriados, é o que causa mais impacto visual”.
 
Ações são restritas - As iniciativas que existem para tentar conter o problema são poucas e se resumem à ação dos próprios moradores da cidade, diz Nascimento, ao criticar a indiferença do poder púbico com relação ao problema. “Os órgãos trabalham pouco, existem iniciativas na cidade toda por conta própria, de pessoas preocupadas com as causas do meio ambiente e associações”, pontua.
Dentre as iniciativas, o geógrafo destaca o trabalho feito pelos funcionários da Camapet em Alagados. Como não havia coleta regular no bairro, a cooperativa passou a fazer oficinias no local, com o intuito de conscientizar a população a direcionar as garrafas PET para locais adequados. O trabalho, segundo ele, rendeu bons resultados. Hoje, ainda há descarte inadequado na região, mas a sujeira diminuiu bastante, se comparada há cinco anos.
Trabalho similar foi feito pela ONG Paciência Viva no Rio Vermelho. Desde 2001, os funcionários da organização trabalham no local para revitalizar a Praia da Paciência. O objetivo, segundo o diretor da entidade, Cláudio Deiró, é evitar que os resíduos sejam jogados no local, por meio da conscientização dos frequentadores. Eles também trabalham coletando o lixo acumulado na praia a nas imediações e ministrando palestras em escolas e faculdades.

Quanto o país produz e quanto recicla de garrafas pet


publicado em 23/04/2010 às 04h42:
Reciclagem de garrafa pet movimenta mercado milionário

A reciclagem dessas garrafas emprega cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil

Do Jornal da Record


A reciclagem de garrafas emprega cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil. O país produz anualmente 520 mil toneladas de garrafas pet por ano. Desse total, metade acaba indo para o lixo. Esses números fizeram o Brasil se tornar um dos países que mais recicla no mundo.

O material gerado pela reciclagem das garrafas é usado em cerca de 200 produtos, entre eles os carpetes que forram a grande parte dos automóveis produzidos no país. São cerca de 20 milhões de metros de carpete por ano. A indústria automobilística recebe mais da metade da produção das garrafas recicladas.


7º Censo da Reciclagem de PET no Brasil 2010 


Gráfico contendo a quantidade de garrafas produzidas e a quantidade de garrafas recicladas.

De acordo com esse gráfico podemos ver que a reciclagem das PETs no país vem aumentando, o que é sem duvida uma boa notícia.

Gráfico contendo de quem as indústrias que reciclam as PETs a compram.


Um importante dado é mostrado nesse gráfico, onde mostra que as garrafas em sua maioria são compradas de catadores, pessoas que trabalham autonomamente para poder ter seu sustento.

Gráfico mostrando a dificuldade em recolher as PETs para reciclar.


 Interessante observar que a maioria dos entrevistados considera estar cada dia mais difícil ter acesso ao PET para reciclar.

Gráfico mostrando o uso final da PET reciclado.

Interessante observar que grande parte do PET reciclado é usado no ramo Têxtil, porém ele é usado em vários outros ramos. 


Informações obtidas em http://www.abipet.org.br/index.html?method=mostrarDownloads&categoria.id=3

domingo, 25 de março de 2012

Vídeo:O brincar e o planeta


Este vídeo apresenta de forma criativa e interessante o tempo de decomposição das embalagens e também como podemos reutilizá-las .

Garrafas PET podem estar com os dias contados

Projeto de Lei proíbe envase de refrigerantes e bebidas alcoólicas nessas embalagens                                                            Redação da Revista Cyan
Boa parte das 550 mil toneladas de garrafas PET produzidas no Brasil são descartadas na natureza.
Projeto de lei apresentado pelo Deputado Federal Eli Corrêa Filho propõe que fabricantes de bebidas alcoólicas e refrigerantes não possam utilizar garrafas de PET para envasar seus produtos. A justificativa do parlamentar é que os resíduos plásticos causam danos ao meio ambiente e à saúde da população.
"Praticamente todas as áreas urbanas do país convivem com inundações, provocadas pelo acúmulo de lixo em rios e canais. Além disso, o entupimento de galerias pluviais está diretamente relacionado ao descarte de lixo plástico", afirmou o deputado, membro dos Democratas (DEM) de São Paulo.
"A lei que criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos não disciplinou o tema e o projeto de lei que apresentei na Câmara dos Deputados vem complementar tal dispositivo."
Se o projeto for aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pela presidente Dilma Rousseff, as indústrias terão que utilizar embalagens sustentáveis que evitem danos ao meio ambiente.
A Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet) criticou a proposta e afirmou que os fabricantes de embalagens PET já atendem à regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dos órgãos ambientais.
Segundo o projeto de lei do deputado do DEM, o PET domina o mercado de bebidas, com 79,9% das embalagens. O vidro tem 12,3% e a lata, 7,8%. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não-Alcoólicas (Abir). O consumo de plástico pela indústria de bebidas tem crescido ano a ano.
No Brasil, são produzidas 550 mil toneladas de garrafas PET por ano, das quais boa parte é descartada na natureza. Isso gera grandes problemas sérios, já que uma simples garrafa PET pode levar de 400 a 700 anos para se decompor.
Assista aqui a um vídeo que mostra os danos causados pelo acúmulo de garrafas plásticas que vão parar nos oceanos.
Nos Estados Unidos, a empresa ESNO encontrou uma solução para preservar a natureza sem prejudicar o meio ambiente.  A saída encontrada foi a produção de garrafas 100% biodegradáveis e recicláveis.
"Nossas garrafas são biodegradáveis e se transformam em biogás através da quebra das moléculas, sem deixar materiais nocivos no meio ambiente", afirmou o fundador da empresa e idealizador do projeto, Danny Clark.

Garrafas PET, problemas ou solução?

Publicado: Segunda-feira, 16 de julho de 2007



 Os plásticos são polímeros produzidos a partir de processos petroquímicos. O PET (politereftalato de etileno) é um deles, e foi desenvolvido em 1941 pelos químicos ingleses Whinfield e Dickson. Por ser um material inerte, leve, resistente e transparente, passou a ser utilizado na fabricação de embalagens de bebidas e alimentos no início da década de 1980.

O PET é um material termoplástico. Isto significa que ele pode ser reprocessado diversas vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados.

As embalagens de garrafas plásticas para bebidas (PET) são ideais para o acondicionamento de alimentos, devido às suas propriedades de barreiras que impossibilitam a troca de gases e absorção de odores externos, mantendo as características originais dos produtos envasados. Além disto, são leves, versáteis e 100% recicláveis.

A embalagem de PET quando reciclada tem inúmeras vantagens sobre outras embalagens do ponto vista da energia consumida (requer, em média, apenas 30% da energia necessária para a produção de matéria-prima), consumo de água, impacto ambiental, benefícios sociais (geração de empregos de catadores, sucateiros, operários, etc.), entre outros.

Diversos produtos podem ser produzidos a partir da reciclagem do PET, como:
indústria automotiva e de transportes - tecidos internos (estofamentos), carpetes, peças de barco; pisos -carpetes, capachos para áreas de serviços e banheiros;artigos para residências -enchimento para sofás e cadeiras, travesseiros, cobertores, tapetes, cortinas, lonas para toldos e barracas;artigos industriais - rolos para pintura, cordas, filtros, ferramentas de mão, mantas de impermeabilização;embalagens - garrafas, embalagens, bandejas, fitas;enfeites-têxteis, roupas esportivas, calçados, malas, mochilas, vestuário em geral;uso químico - resinas alquídicas, adesivos.

No entanto o crescimento da produção dessas embalagens de plástico é considerado um grande problema ambiental, principalmente por gerar poluição de rios e pela demora no período de decomposição do material: cerca de 450 anos.

A introdução da embalagem de PET (polietileno tereftalato) no Brasil, em 1988, além de trazer vantagens ao consumidor, trouxe também o desafio de sua reciclagem, que nos fez despertar para a questão do tratamento das 200 mil toneladas de lixo descartadas diariamente em todo Brasil.

Nossa situação só não é tão grave como a de outros países porque em termos de reciclagem estamos um pouco melhor do que a média. Nos Estados Unidos, o grau de reciclagem das garrafas PET está decaindo. Chegou a 23,1% em 2005, depois de ter atingido um percentual de 39,7% em 1997. No Brasil, ao contrário, quase a metade das garrafas PET são encaminhadas para a reciclagem. Em 2005, 47% delas foram reprocessadas, segundo dados do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre). Por outro lado, sabemos que no Brasil,as garrafas que não seguem para reciclagem quase nunca vão para aterros sanitários. Acabam em lixões, terrenos baldios, praias e rios, como é fácil constatar.

A conclusão é de que não é o PET o grande vilão na poluição, mas sim a maneira como o descartamos.

Consumo e descarte conscientes: a sociedade, o meio ambiente e o seu bolso agradecem!

Curiosidades:
- A reciclagem de uma tonelada de PET economiza 130 Kg de petróleo.
- As garrafas de PET usadas são reaproveitáveis especialmente como matéria-prima da indústria têxtil - Cinco garrafas de PET de dois litros são suficientes para fabricar uma camiseta tamanho extra-grande ou 33 cm2 de carpete.
- 68% de todo refrigerante produzido no país é embalado em garrafas PET.
- 1 kg de garrafas PET equivale : 16 garrafas de 2.5 litros ou 20 garrafas de 2.0 litros ou 24 garrafas de 1.5 litros ou 26 garrafas de 1.0 litro ou 36 garrafas de 600 ml.

Fonte: Abipet / Ambiente Brasil / Plastivida / Envolverde
Adaptado por Edvaldo Sorrini

O uso indiscriminado do pet

Uso indiscriminado do PET ameaça meio ambiente

Falta de regulamentação sobre o destino de embalagens de bebidas e alimentos pós-consumo provoca desperdício de dinheiro público e anuncia colapso na natureza
Desde que as garrafas PET (polietileno tereftalato) foram introduzidas no Brasil, há 20 anos, nenhuma daquelas que foram descartadas no meio ambiente se decompôs, alerta o professor Sabetai Calderoni, diretor presidente do Instituto Brasil Ambiente.

Como o crescimento vertiginoso da produção das garrafas PET para embalagem de alimentos e bebidas - 450% entre 1994 e 2005, segundo dados do censo de reciclagem realizado pela Associação Brasileira de Indústrias do PET (Abipet) - a conseqüência não poderia ser diferente: poluição, enchentes, desperdício de dinheiro.

As garrafas que não seguem para reciclagem muitas vezes não vão para aterros sanitários - locais que também não são os ideais, uma vez que elas ocupam muito espaço: terminam em lixões, nas ruas, terrenos baldios, praias e rios, entre outros. Calderoni explica que durante as chuvas, as PETs são causadoras do entupimento de bueiros, provocando enchentes e danos graves à população. "Infelizmente nem sempre há o escoamento devido para as garrafas de PET pós-consumo", diz.

Renata Valt, engenheira química e autora do livro "Ciclo da Vida de Embalagens para Bebidas no Brasil", explica que uma embalagem PET demora cerca de 100 anos para se decompor.  Apesar de ser 100% reciclável, o PET reciclado ainda não pode ser reutilizado diretamente na embalagem de alimentos e bebidas -  o seu maior mercado consumidor - por questões de contaminação. E além disso, é mais barato para a indústria comprar a resina de PET virgem em vez da reciclada.

Diante disso, segundo dados do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), o Brasil recicla menos da metade dos 7 bilhões de embalagens que produz anualmente.

Mais PETs no mercado...e nas ruas

As indústrias de cerveja também têm interesse em substituir os invólucros de alumínio e de vidro por plástico. "Caso as cervejarias venham a fazer uso maciço do PET, o volume de lixo aumentará assustadoramente e, por conseqüencia, os danos ao meio ambiente", diz o Deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que está com o Projeto de Lei 520/07, de sua autoria, em análise na Câmara - que proíbe o uso de garrafas PET e estimula o de embalagens recicláveis de vidro para alimentos e bebidas.

O Procurador da República Jefferson Aparecido comenta que um dos problemas é que o PET está sendo adotado em grande escala, mas sem que as empresas se preocupem com os custos ambientais caso o produto seja descartado indevidamente. "As companhias apenas internalizam os lucros e transferem para o cidadão comum o ônus e a responsabilidade sobre os problemas ecológicos desencadeados com o descarte indevido das garrafas", diz.

Jefferson é autor da ação civil pública que resultou em liminar que garante a exigência de estudo de impacto ambiental das empresas que decidirem envasar cerveja em PET. Segundo ele, o uso de garrafas de PET pela indústria cervejeira vai ser trágico do ponto de vista ambiental. "Haverá grande consumo, uma vez que a tendência é que as garrafas acondicionem no máximo 600ml de cerveja, e portanto venham a ser mais consumidas que refrigerantes  - os quais contam com garrafas de até 2,5L. Outro ponto é que podem ter uma grande procura num pequeno espaço de tempo, como nas praias, no verão, carnaval e festas, promovendo consumo e descarte concentrados", conta.

Há solução?

A Professora Maria do Carmo Bezerra, ex-secretária do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Distrito Federal, diz que uma solução seria a diminuição ou o término da produção de garrafas de PET. Ou ainda o oferecimento de subsídios para a reciclagem total dos vasilhames. "Acabar com as garrafas PET é difícil. Existe o empecilho econômico das empresas de bebidas, uma vez que o PET  reduziu seus custos de produção", diz.

"Uma boa saída é trabalhar no marco regulatório e dar incentivos - a redução do IPI, por exemplo - às empresas. Assim os interesses em relação à saúde ambiental e os econômicos empresariais ficam balanceados. Falta uma política mais clara no País como o Projeto de Lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, no início do mês, e que tramita no Congresso aguardando aprovação", finaliza. 

Um mar de lixo


Este video mostra uma quantidade absurda de lixo que se instalou em uma  ilha do pacífico onde antes era um paraíso...

quarta-feira, 21 de março de 2012

Tempo de decomposição de alguns materiais na Natureza.

Segue abaixo uma tabela com o tempo de decomposição dos resíduos de alguns materiais


Sobre o tempo de decomposição das garrafas pet no meio ambiente, posso dizer que 100 anos, para o corpo de plástico e 150 anos para a tampa, é muito tempo. Pensemos bem quantos de nós viveremos 100 anos? Mas a pet no meio ambiente vai durar mais que isso! Então vamos reciclar e colaborar com o meio ambiente, para que o lixo que fazemos hoje não vá prejudicar as gerações futuras.




sábado, 10 de março de 2012

Vídeos sobre as pets.


O vídeo mostra que fábricas especializadas transformam o plástico no fio de poliéster, que é de onde as pets são criadas. Então das garrafas que iriam para o lixo são feitos, tapetes cobertores, camisetas e agasalhos.
No amazonas onde são comuns casas e plataformas flutuantes devido às comunidades ribeirinhas, as pets são usadas para fazer com que as estruturas fiquem firmes e flutuantes para sustentarem as construções.
De acordo com o vídeo.

Estas são ótimas utilidades empregadas para o uso consciente das pets.


O vídeo acima mostra como fazer um pufe de garrafas pet, aprendendo a armação básica você pode usar sua criatividade e fazer outras peças...o que acha?


Como é bom ver as crianças se preocupando com o meio ambiente, faça você também a sua parte! Que tal aproveitar a ideia que ele nos dá no vídeo?





O vídeo acima mostra passo a passo como fazer uma vassoura de garrafas pet. Aproveite essa ideia e faça a sua própria vassoura, é rápido, prático, ajuda o meio ambiente e ainda faz você economizar. Então te convenci? 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Coisas que mais nos chamam a atenção com as pesquisas feitas para o blog!

Achei muito interessante saber que a garrafa pet é 100% reciclável e que não produzem nenhum lixo tóxico.


Para mim foi uma surpresa saber que existem telhas feitas de pet, nunca pensei que isto fosse possível devido ao seu peso, mas é! Além de ter uma ótima durabilidade.


Opinião de Ariane.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Curiosidades sobre as pets.

As embalagens Pet são 100% recicláveis e a sua composição química não produz nenhum produto tóxico, sendo formada apenas de carbono, hidrogênio e oxigênio.


Informação colhida em:
http://www.abipet.org.br/index.html?method=mostrarNoticia&id=134 

domingo, 4 de março de 2012

Reutilizações que podem ser feitas a partir da garrafa pet.

Tecido de garrafas pet recicladas.

Divulgação- Osklen

Você pode se vestir bem e ainda contribuir com o meio ambiente.







Vassouras feitas de pet.



Que tal varrer a sua casa com uma dessas? Além de limpar a sua casa, estará ajudando a manter o meio ambiente limpo.


































Casa feita de pet.



Os tijolos são as garrafas pet ...e no final da obra, ninguém sabe o que tem dentro da parede não é mesmo?

A casa ficou bonita heim...














Horta vertical




Que tal uma horta dessas em casa... ocupa pouco espaço e você poderá ter sempre verduras fresquinhas.





Mais informações de como fazer uma horta dessas em http://www.rosenbaum.com.br/blog/rosenbaum-responde-ldl-48-horta-vertical/








Telhas feitas a partir de garrafas pet.

As telhas de PET podem ser encontradas em diferentes cores, como azul, amarela e vermelha. A marrom-cerâmica reproduz fielmente o tom das peças de barro. E a durabilidade do produto pode ser até cinco vezes maior.

Mais informações em:  http://www.abipet.org.br/index.html?method=mostrarNoticia&id=119





Cadeira de Design em PET reciclado






Cadeira Clássica feita com garrafas pós-consumo.


















Veja quanta coisa bonita dá para ser criada com as garrafas PET, as criações vão desde bolsas, caixas de presente a cestos. As peças ficaram lindas não é mesmo?











































































Imagens obtidas em: http://cacareco.net/2010/01/10/filetador-uma-ferramenta-para-artesanato-com-garrafas-pet/

Resina PET - História


O Poli(Tereftalato de Etileno), ou, simplesmente PET, é um polímero termoplástico da família dos poliésteres. Embora seja muito conhecidoh oje através das garrafas plásticas, o material iniciou sua trajetória na indústria têxtil.

A primeira amostra da resina foi desenvolvida pelos ingleses Whinfield e Dickson, em 1941. Após a Segunda Grande Guerra, o desabastecimento afetou - também - a Indústria têxtil da época, ainda baseada em fibras como algodão, linho, lã, entre outras.  Assim, as pesquisas que levaramà produção em larga escala do poliéster começaram logo após a Segunda Grande Guerra nos EUA e Europa e baseavam-se nas aplicações têxteis. A idéia era criar alternativas viáveis para as fibras até então usadas, cujos campos estavam destruídos pela guerra. O poliéster apresentou-se como um excelente substituto para o algodão – função que cumpre muito bem até hoje, inclusive a partir das garrafas recicladas.

O PET continuou a ser desenvolvido e novas aplicações foram surgindo. Sua resistência mecânica foi comprovada quando o poliéster passou a ser utilizado na indústria de pneus, em 1962.

As primeiras embalagens de PET surgiram nos Estados Unidos – e logo após na Europa no início dos anos 70.
  O PET chegou ao Brasil em 1988 e seguiu uma trajetória semelhante ao resto do mundo, sendo utilizado primeiramente na indústria têxtil. Apenas a partir de 1993 passou a ter forte expressão no mercado de embalagens, notadamente para os refrigerantes. Atualmente o PET está presente nos mais diversos produtos.


Roteiro da oficina realizada no Pólo de Nova Friburgo.

O que queremos saber?

Blog criado para conter informações referentes a reciclagem de garrafas pet, tais como;

Reutilizações que podem ser feitas a partir da garrafa pet.

Danos provocados pela garrafa pet ao meio ambiente e seu tempo de decomposição.

Quanto o país produz e quanto recicla de garrafas pet.

Quais alguns dos benefícios da reciclagem da garrafa pet para a sociedade e para o meio ambiente.

Quando e porque surgiu a garrafa pet no Brasil.

O que já sabemos sobre o assunto?

Já sabemos algumas forma de reutilização da garrafa pet.

Algumas consequências geradas pelo descarte inadequado das garrafas no meio ambiente.

Alguns benefícios da reciclagem.

Qual o contexto?

Conscientização ambiental, para que por meio de nosso conhecimento prévio possamos educar melhor nosso aluno e por em pratica algumas coisas que aprendemos.


O que precisamos saber para investigar o que queremos saber?


Definir estratégias-pesquisa bibliográfica, imagens, sugestões de vídeos, entre outras. 


Que áreas de conhecimento nos ajudam a seber mais sobre o que queremos saber?


Matemática, Língua Portuguesa, Ciências, entre outras.


Quais tecnologias usaremos para publicar informações sobre o assunto que queremos saber?


Tv, rádio, revistas, jornais, computador, internet, entre outras.